31/12/2022 ás 12h24 - atualizada em 31/12/2022 ás 12h27
Redacao
Ji-Paraná / RO
Tomada por apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a cerimônia de posse, Brasília se divide entre a euforia pela mudança de governo e o medo de violência por parte de bolsonaristas inconformados com a derrota.
Autoridades do Governo do Distrito Federal e integrantes do grupo de transição avaliam que o evento na capital federal deve receber cerca de 300 mil pessoas muitas dispostas a ver o petista de perto neste domingo (1º).
O motorista Pedro Ribeiro Cruz Junior passou quase dois dias viajando de ônibus para chegar a Brasília saindo de Carutapera, município com cerca de 25 mil pessoas no interior do Maranhão.
Ele conta que quase desistiu da ideia ao ver que uma bomba tinha sido colocada perto do aeroporto de Brasília, mas decidiu encarar a viagem.
"Acredito que tudo correrá da forma mais democrática e pacífica possível", diz. "Estar nessa posse, conhecendo Brasília, é algo único na vida de qualquer nordestino", completou.
Antônio Nascimento, que saiu de São Paulo com mãe, irmã, tia e namorada, está hospedado em uma chácara de amigos da família próxima a Brasília, mas passaria a virada do ano no acampamento do PT, no Parque da Cidade.
"Estou um pouco receoso, sim, com medo de dar algum problema de segurança no dia da posse. Talvez também com ônibus, pode ser que tenham problemas nas estradas, de repente podem acontecer novos bloqueios de bolsonaristas", afirma ele.
Cerca de 50 mil pessoas de outras cidades se cadastraram no PT para informar que participariam da cerimônia de posse.
Para acomodar os apoiadores, o partido conseguiu autorização para usar escolas públicas como alojamento, e distribuiu o restante do grupo em barracas no Parque da Cidade, no estádio Mané Garrincha, e na Granja do Torto.
"É um sentimento de mudança. Isso é muito marcante na vida de todo mundo que compreendeu o que estava em jogo e se dedicou a fazer com que esse momento se tornasse real", afirma a vice-presidente do PT-DF, Rosilene Corrêa, uma das responsáveis pela infraestrutura.
"Por isso tem tanta gente vindo de tão longe, apesar do medo. Tanta gente querendo chegar aqui para viver essa emoção de perto. Mesmo sabendo que não vai chegar perto do presidente, quer estar aqui."
O movimento também animou a Secretaria de Turismo do DF. "Nós sabemos que muitos brasileiros ainda não visitaram a capital do país, então é uma grande oportunidade", afirma a assessora especial da pasta, Daniela Furtado.
FONTE: Folha de São Paulo
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